Um manifesto hacker
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Um manifesto hacker
Autora: McKenzie Wark
Tradutor: Victor Barcellos
Prefácio: Leonardo Foletto, Rafael Grohmann e Victor Barcellos
Capa e Diagramação: Rodrigo Correa
Preparação: Rafael Grohmann
Revisão: Alex Peguinelli e Fabiana Gibim
Ano: 2023
Páginas: 216
Dimensões: 13,5x21cm
ISBN: 978-65-84735-27-9
Sobre o livro
Sobre a autora
O que falam do livro
"Um duplo assombra o mundo, o duplo da abstração. A fortuna de Estados e exércitos, empresas e comunidades depende dela. Todas as classes rivais, sejam elas dominantes ou dominadas, reverenciam-na - mas a temem (...) Todas as classes temem essa incansável abstração do mundo, da qual ainda depende sua fortuna. Todas as classes menos uma: a classe hacker"
Recorrendo a Guy Debord e Gilles Deleuze, igualmente, "Um Manifesto Hacker", da escritora Mckenzie Wark, oferece uma reformulação do pensamento marxista para a era do ciberespaço e globalização.
Na revolta generalizada contra a informação mercantilizada, a autora vê uma promessa utópica que vai além da forma da propriedade privada e uma nova classe progressista - a classe hacker - com interesse compartilhado em um novo bem comum: o acesso à informação.
O domínio da chamada "propriedade intelectual" dá origem a um tipo inédito de conflito entre classes, que opõe criadores de informação - a classe hacker, composta por pesquisadores e autores, artistas e biólogos, químicos e músicos, filósofos e programadores - contra uma classe proprietária, que procura tomar o monopólio sobre as informações que a classe hacker produz. Wark define habilmente, para citar um exemplo, as disputas entre demandas cada vez mais estridentes de empresas, como as farmacêuticas, pela proteção de suas patentes e direitos autorais, e a cultura popular, difundida por meio de compartilhamento de arquivos e da pirataria.
O objetivo audacioso da obra, ao longo de capítulos como "abstração", "classe", "produção", "revolta", entre muitos outros, é demonstrar as origens, propósitos e interesses dessa classe hacker emergente, responsável por criar um novo mundo e novas formas de associação capazes de nos afastar da destruição provocada pela exploração mercantilizada. Nas palavras da própria autora:
"Os maiores hacks de nosso tempo podem vir a ser formas de organizar a livre expressão coletiva, de modo que, a partir de agora, a abstração esteja a serviço do povo, e não do povo a serviço da classe dominante".